Segundo 'O
Globo', sistema de transplantes sofre com falta de transporte.
Presidente interino disse que nova regra incluirá transporte de pacientes.
Presidente interino disse que nova regra incluirá transporte de pacientes.
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Avião da FAB transportou coração de Jaraguá do Sul (SC) a Brasília, em 4 de agosto de 2015. A distância é de 1,5 mil quilômetros. Um homem de 42 anos recebeu o coração de um doador de 16 anos. Foto Cabo André Feitosa/Força Aérea Brasileira. - Andre Feitosa / Andre Feitosa/04-08-2015
O presidente em
exercício, Michel Temer, anunciou nesta segunda-feira (6), em um pronunciamento
no Palácio do Planalto, ter ordenado que a Aeronáutica mantenha permanentemente
à disposição um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar no transporte
de órgãos e tecidos para transplantes.
Na declaração,
Temer fez referência à reportagem publicada neste domingo (5) pelo jornal
"O Globo" que informou que não havia jato da FAB
para o transporte de emergência de órgãos para um transplante.
A publicação
fez um relato da rotina de dificuldades de equipes médicas do país para
viabilizar o transporte aéreo de órgãos e tecidos doados para salvar a vida de
pessoas que aguardam na fila de transplantes.
"Assinei
um decreto, que será publicado amanhã [terça], onde se determina à Aeronáutica
que se matenha permanentemente um avião no solo à disposição para qualquer
chamado para transporte desses órgãos. Ou ainda, se for para transportar aquele
paciente para o local onde está órgão ou tecido, que assim também se
faça", anunciou Temer em pronunciamento no Planalto.
Nos últimos
dias, o uso de um avião da FAB pelo advogado-geral da União, Fábio Medina
Osório, causou desgaste ao governo Temer.
Segundo o
jornal “O Globo”, Medina Osório tentou embarcar, no dia 1º de junho, para
Curitiba, na Base Aérea, e teve o pedido negado pela FAB. Diante da negativa, o
chefe da AGU teria dado uma “carteirada” nos oficiais da Aeronáutica, dizendo
ter status de ministro de Estado – no governo Temer, o advogado-geral da União
perdeu essa condição.
Em nota
divulgada no último domingo (5), a FAB negou a ocorrência de incidentes no uso
do jato pelo advogado-geral da União. Segundo a nota da FAB, o “atendimento
seguiu todos os procedimentos formais e legais” e o voo a Curitiba transcorreu
“sem qualquer tipo de anormalidade”.
O episódio
teria contrariado Temer, que chegou a discutir, em uma reunião com os ministros
Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), a
permanência do advogado-geral no governo. No fim das contas, segundo apurou o G1,
o presidente em exercício avaliou que o desgaste sofrido por Osório Medina não
era grave o suficiente para que tivesse que deixar a chefia da Advocacia-Geral
da União.
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